GESTÃO DE PESSOAS: TRANSFORME os resultados da sua empresa com estas 3 PRÁTICAS INFALÍVEIS

Tudo que vou comentar neste vídeo não teria nenhuma utilidade se não houvessem bons e significativos resultados por trás. Tudo que vou falar agora, tenho testado de diversas formas para trazer excelência a todas as equipes as quais já gerenciei. Em gestão de pessoas, formar uma equipe de sucesso não é fácil. Motivá-la ainda durante o tempo é outro fator muito desafiador. Agora como diz o professor Vicente Falconi em sua recente biografia, escrita por Cristiane Correa, o que importa é o resultado.

Agora, como atrelar o resultado da sua empresa com a motivação de pessoas? Estudos em gestão de pessoas mostram, que quando as pessoas estão felizes e motivadas, conseguem, além de alcançar um desempenho maior em seu trabalho, ainda serem mais criativas e influenciar os outros colaboradores a serem mais produtivos também. Quando o ambiente não é propicio e ruim para se trabalhar, a influência negativa prevalece. Porém quando o ambiente é positivo entre os membros da equipe, a influência positiva também aparece, o que será certamente uma arma muito poderosa de gestão. Isso sempre deve ser uma preocupação da área de gestão de pessoas, ou a antiga área de recursos humanos.

O que podemos falar sobre felicidade em gestão de pessoas e recursos humanos:

Se todos os colaboradores estiverem trabalhando felizes e não houver resultados, nada vai adiantar. Não estou falando aqui de fazer tudo o que os colaboradores querem só para agradá-los, deixando de lado regras e necessidades da empresa. Falo aqui da criação de estratégias voltadas às pessoas, no dia-a-dia, para potencialização de resultados de vendas, produção, processos, marketing, etc, visando aumento de faturamento e redução de custos, porque quando as pessoas erram menos, as empresas gastam menos. Por isso uma área estratégica de gestão de pessoas dentro das empresas faz todo o sentido.

Há a necessidade da elaboração da estratégia estar intimamente ligada a pessoas e à gestão destas pessoas. Neste intuito, seguem 3 práticas abaixo para você aplicar, aumentando produtividade e por consequência todos os seus outros índices. Sei que não são rápidas, mas são simples e podem transformar a sua empresa:

Após ler este artigo, se você quiser assistir um vídeo animado relacionado a este artigo para facilitar o entendimento, clique aqui.

Prática 1 – As pessoas devem ser colocadas na posição correta

Ter resultado com algo que não tenho afinidade é muito bom para mim pela meta alcançada, pois mostra superação e entrega. Porém, agora, se eu conseguir que as pessoas sejam alocadas naquilo que tem maior afinidade, o sofrimento da atividade é menor e em condições similares, os resultados seriam muito melhores.

Exemplos:

Exemplo Prático: Michael Jordan no basquete sempre foi e ainda é um dos maiores da história deste esporte. Sempre foi um jogador incontestável, habilidoso, rápido, extremamente talentoso e esforçado nos treinamentos. Não é à toa que chegou aonde chegou merecidamente. Agora quando se aventurou a jogar beisebol, jamais alcançou patamar próximo. Ele até gostava do desafio e do esporte, mas ele jamais alcançara a excelência do basquete, pois não era o esporte que mais tinha talento e afinidade para fazer. Talvez pudesse treinar muito mais do que o basquete, mas nunca chegou nem chegaria aos pés daquilo que foi como jogador da modalidade que tinha mais afinidade.

Exemplos de esporte são muito bons porque no esporte são muito visíveis diferenças de aptidões de atividades. Outro exemplo prático é o de Falcão, jogador de futebol de salão. O melhor de todos os tempos! Não conseguiu jogar bem no campo. Porquê? A linha é muito tênue nesta atividade, é tudo futebol. Estamos falando do melhor do mundo no salão que não conseguia jogar bem no campo. Agora imagine para atividades diferentes de seus colaboradores no dia a dia, como faz diferença coloca-los nas posições corretas.

Prática 2 – O princípio 80/20 (gestão de pessoas na prática)

O princípio de Pareto (também conhecido como regra do 80/20) afirma que, para muitos eventos, aproximadamente 80% dos efeitos vêm de 20% das causas. Não precisam ser exatamente estes valores, porém podemos dizer que a maioria dos efeitos são causados pela minoria das causas. Vamos usar o 80/20 para facilitar o raciocínio. Richard Koch em sua obra sobre o princípio, relata muito bem a relação do 80/ 20 com ações do dia a dia. E posso dizer na prática, que funciona mesmo. Então como exemplos práticos temos que 80% da sua receita, ou perto disso, será advinda de por volta de 20% dos seus produtos. Que 80% da sua receita virá de 20% dos seus clientes. Ou que 80% do resultado obtido por cada funcionário, virá de 20% dos esforços de cada um deles.

Por isso, nossa função como gestor é descobrir a melhor atividade de cada um, porque às vezes nem as pessoas sabem aquilo que são melhores. Será necessária a realização de alguns testes de atividades, ou seja, dar algumas tarefas para as pessoas fazerem, e com isso, medir os resultados. Diante disso se faz a análise 80/20. Se por exemplo eu tenho um funcionário que em 20% do tempo, me dá 80% de um resultado de certa atividade, imagina se ele fizer a atividade 80% do tempo? Vai potencializar muito seus resultados e consequentemente os da empresa.

Nós temos energia limitada para gastar. Se na medida do possível, pudermos alocar a energia naquilo que temos mais afinidade, os resultados serão muito melhores.

Pratica 3 – Potencialize a cobrança das pessoas naquilo que elas são realmente boas

Baseado no princípio anterior, nós temos que cobrar as pessoas naquilo que são melhores. Ok, você pode cobrar a pessoa, e muitas vezes necessitará fazer isso em atividades que ela não tem afinidade, porém tenha ciência de que ela dificilmente terá um desempenho acima da média naquilo. Perder tempo com aquilo que o colaborador não tenha habilidade, a não ser que seja necessário, significa pagar um preço de tempo e resultado para a empresa como um todo. Ok! Ás vezes precisamos pagá-lo, mas quanto menos tivermos, melhor. E muitas vezes estas são decisões dos gestores.

Quando você trabalha dentro de atividades que aquele colaborador tem afinidade não significa que o funcionário não será desafiado sempre. Isso significa, porém, que o desafio será dentro de assuntos que ele domina. Exemplo: se eu tenho um colaborador que trabalha com vendas de forma muito efetiva, ao invés de dividir as atividades dele também fazendo atividades burocráticas, aumento a meta dele em vendas e dou a parte burocrática para alguém que goste e tenha afinidade para isso, concentrando a parte burocrática. Estas duas pessoas se sentirão extremamente desafiadas com estas metas, por ser parte daquilo que gostam de fazer. Esta prática parece muito óbvia, mas posso dizer que grande parte das empresas trabalha de forma desordenada e se aplicasse esta prática, certamente aumentaria e muito sua produtividade.

O resultado que temos quando anunciamos metas desta forma é: “Estou me sentindo extremamente desafiado por esta meta”; “Vou bolar as estratégias para chegar lá”; e não fica se preocupando com atividades que ele vai demorar muito para fazer e não vai dar resultado, pela ineficiência e inaptidão.

Conclusão:

Em suma, colocar as pessoas em suas posições de trabalho corretas, estrategicamente, utilizando a regra 80/20, potencializar as atividades e as cobranças naquilo que elas são realmente boas, podem trazer ganhos significativos dentro das empresas. Já pude testar diversas formas de gerenciar uma equipe e em 100% dos casos, estas 3 práticas me trouxeram resultados totalmente positivos e surpreendentes.

Sei que não existe modelo de gestão de pessoas perfeito para todos os casos e que muitas outras variáveis serão consideradas no dia-a-dia, porém as práticas apresentadas neste artigo funcionam muito bem. Com essas e outras práticas, planejar as pessoas estrategicamente deve ser a busca de todo o gestor que almeja alta performance em seus resultados.